sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Futuro?

Esvai-se num sorrizo largo e verdadeiro,
Um pensamento só meu.
(Suponho que seja só meu).
Sem esperar minimamente, apareceu
Um futuro todo em flor, desejando
Não sucumbir às adversidades do tempo,
E, chegar um dia a ser fruto da vontade do destino,
(Qual destino?)
Ou da vontade de outra coisa qualquer.
Em filosofia de café intorrogo-me...
Qual é a coisa, qual é ela
Que apareceu e é tão bela?
Problema filosófico de café
Sem solução á vista, por enquanto...

Ser ou Não Ser?

Nem sempre sou o que sou realmente,
Tenho de admitir com vergonha
Sou por vezes, algo que sonha
Em deixar, mesmo até, de ser gente.

Reflexão Breve

Conta-me uma história bonita,
Que hoje tudo me corre mal
(Penso eu).
Sinto a cabeça a latejar,
Como se não dormisse à 34 horas.
Paira sobe o meu pensamento
Uma névoa, uma bruma perigosamente cerrada.
(Acabei por ser eu a contar história nenhuma,
Quanto mais bonita...)
Ardem-me os olhos!
(Efeito secundário desta claridade artificial
Que alumia esta minha noite trajada de escuridão).
Estava prestes a sufocar,
De tão cheio destas coisas que me invadiram
Este peito desatento...
Livro-me da inocência, pois,
Como todos os culpados, eu penso!
A noite canta agora uma vertiginosa composição musical.
Volto a pedir-te um favor,
Carregado de importância de tão
Insignificante que aparenta tal pedido.
Espera-me do outro lado da ponte
Que não acaba...
Não sei onde nos levará,
Mas que interessa isso?
Espera-me lá, se eu não chegar primeiro.