quarta-feira, 20 de julho de 2011

Três dias depois

Os dias vão passando, apressados
Como que doidos varridos e, simultâneamente,
O futuro aproxima-se, de mansinho
Trazendo as novidades prometidas.

Trás um pergaminho enrolado
(Como um cigarro daqueles que devoro
Ultimamente, que a crise não perdoa
A ninguém e eu não escapo à fúria.)
Com tudinho bem anotado...
Mas que me interessa o futuro hoje?
Nada! Absolutamente nada!
Quero apenas ir vivendo e esperando.