Se me encontrares perdido de mim,
Deixa-me ir na névoa da minha existência,
Nos braços da vida ténue.
Deixa-me mutilar com memórias possíveis,
Coisa de insano que, no fundo, me define.
Como quem grita, abafo a dor de um destino.
(Sem destino, sem nada)
Atentamente, seguindo o balouçar sigiloso do pensamento
E ondulando, de forma suave, os lábios numa melodia calma,
Chego a um porto de abrigo, num mar distante da realidade.
Se algum dia eu quebrar o silêncio prometido,
Não escutes uma palavra, ignora esta pobre e fraca alma...
Momentos que ficam nas memórias que perduram;
Pendentes, no altar das minhas dores medonhas.
A catedral impura que manda no que sou.
Sinto a alma em carne viva.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
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