domingo, 25 de abril de 2010

(...)

Clivagem lenta e aguda
Deste coração fraco e redondo.
Sofreguidão muda,
Quase de crime hediondo!

Calar o sopro do coração
Afundando, sabe-se lá onde,
Sentimentos que os neurónios carregam
Para um local onde nada se esconde.

(Com a mente já rouca
De tantos gritos soltar,
Cala-se a minha voz louca
Que nunca se fez escutar).

E pelos socalcos dos culpados
Caminho de cabeça baixa, com vergonha...
Há sentimentos que não podem ser largados
De forma tão fria e medonha.

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