terça-feira, 20 de abril de 2010

Segredo

Noite.
Noite estranha esta,
Em que esta cabeça endoidecida
Importuna o meu fiel descanso.
Agradável.
Agradável como nunca antes
Este calor que quase arrepia...
Está calor de facto.
(Em círculos, fujo de mim
Correndo irracionalmente).
A manhã levanta-se preguiçosamente,
Como se nem fosse dia de trabalho,
E o sol custa a penetrar as pequenas frestas
Que ficaram esquecidas de propósito.
Que correria doida nesta cabeça!
O tempo passou doido também
Quase como se nem tivesse passado.
Um cigarro? Talvez sim, talvez não.
Pelo menos por agora não,

(Aguenta vício, aguenta).
Quando eu regressar a mim quem sabe.

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