Tenho bichos que me mordem
Todo o santo dia.
Tanto me atormentam, os malvados.
Tenho fantasmas que me assustam,
Toda a santa noite.
Quem me dera nem adormecer...
Tenho monstros que me obrigam a escrever
Todo o dia e toda a noite.
O que vale é que nem sempre obedeço.
Estou vivo sim!
Mas nem dou conta,
Pois tal é a afronta
Que me põe assim.
Quero falar,
Quero pensar,
Quero respirar,
Quero parecer,
Quero ser,
Quero viver,
Mas acho que não consigo,
Tal é o exército
De bichos,
De fantasmas,
De monstros,
Que vive dentro de mim
E me rodeia.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
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